domingo, 1 de março de 2009

PAIXÃO À GALOPE

Nasci numa cidade interiorana, com tradição agro-pecuária.
Moravamos numa casa de madeira, no mesmo terreno da
casa da avó, depois dois tios construíram casas naquele
meio quarteirão da família. No outro lado da rua moravam
primos da minha avó.
 
Nossa casa tinha um gramado, onde jogavamos futebol e
andavamos à cavalo. Criavamos galinha, garnizé, coelhos.
Minha mãe tirava leite da nossa vaca chamada "Boneca".
Tinhamos uma potranca para nos divertirmos. Só chamava-mos de " Pitiça".Também andava à cavalo no sítio dos parentes e amigos.
 
Vim morar em Porto Alegre e somentei voltei a andar à cavalo quando prestei o serviço militar na Cavalaria do CPOR/PA. Era uma diversão com os cavalos, além de cavalgar, cuidavamos da cavalhada: banho, lavar as patas passando as mãos no casco. Passar borracha para retirar o excesso de pêlo.

Participei da Linha de Bandeiras, brinquei de basquete à cavalo, tive aulas de Hipologia com o Capitão veterinário, aprendi algumas acrobacias à cavalo e tentei ser cavaleiro saltando obsctáculos.
 
Gosto muito de cavalos. Vou ao Hipódromo do Cristal algumas vezes,assisto ao The Best Jump na Sociedade HÍpica Porto Alegre, além de acompanhar os Torneios Hípicos no Regimento Osório e Regimento Bento Gonçalves.
 
Upa, upa, upa cavalinho

O que faz você tirar o cavalinho da chuva?

Aquele abraço

Irajá Heckmann
 
  
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